segunda-feira, 29 de julho de 2013

Retrospectiva fins de 2011 - Julho de 2013 (1.ª Parte)

Primeira Parte: 

"A rotina de um escorraçado"

Começou o ano de 2013 e ainda não estou conseguindo acreditar no ocorrido durante o ano de 2012 e fins de 2011.

2011

Foi-me criada uma situação, estranha, propriamente no dia em que o Millenniumbcp me oferecer um dia de dispensa.O dia de dispensa era uma oferta que a empresa fazia aos seus colaboradores no período entre o Natal e o ano Novo. Neste caso o meu já estava organizado com vários dias de antecedência. Provavelmente o que me foi preparado também já estava programado, aguardando esse mesmo dia

2012

Entrei em pânico. Não estava preparado para uma traição. Ainda com a ajuda das pessoas com quem trabalhava diariamente. Pensava que éramos amigos, colegas, companheiros e confidentes. Mas afinal estava num covil de cobras.
Do pânico à depressão foi um passo. No hospital de Santa Maria queriam-me internar, mas consegui regressar a casa.
Estive ausente de Baixa Psiquiátrica até 12 de Janeiro de 2011.
Apesar que não estar recomposto tinha que ganhar coragem e ir à “luta”.
Em 13 de Janeiro de 2011, após tendo chegado à sucursal, fui de imediato chamado ao TagusPark onde fui confortado e pressionado por dois colegas da Direcção de Auditoria.
Estava debilitado e alertei para o assunto, não quiseram saber, provavelmente saberiam que nestas condições seria uma presa mais fácil de devorar. 
Estupidamente tentei responder a todas as questões que me foram colocadas. A mesma “entrevista” durou aproximadamente entre 3 a 4 horas ininterruptamente.
No meu ponto de vista e tendo em conta o meu estado psicológico e emocional a entrevista não deveria ter sido efectuada nas condições realizadas. 
A mesma foi pressionante e cansativa tendo em conta o meu estado psiquiátrico. Alertei diversas vezes para a situação. Penso que do ponto de vista ético, a instituição, dever-me-iam ter convocado e convidado, após, terem conhecimento da minha real situação aconselhado a levar alguém que me pudesse dar apoio ou então protelar a “entrevista” para um outro momento.
Vergonhoso e não menos importante: Ter-me-iam dado um documento para assinar com o relatado nesse interrogatório. Tentei ler o que estava escrito. Estava cansado e só queria desaparecer daquele lugar. Estava exausto. As duas pessoas, colegas da Direcção de Auditoria, que estavam presentes e que tinham redigido o relatório não demonstraram grande vontade que eu o lesse. Assinei-o, estava de rastos, estava esgotado. Tinha que me ir embora dali, não aguentava mais.
Descobri mais tarde, como seria de esperar ,que o que tinha sido escrito e assinado não era o por mim relatado nem sequer o que tinha acontecido sobre o assunto "investigado".
Podemos concluir que a verdade não era o objectivo daquele interrogatório.

Sem comentários :

Enviar um comentário

A rotina de um escorraçado - O seu dia a dia. Como levantar a "cabeça"? Como lutar contra estes Ditadores (Millenniumbcp)?
Artur Costa e o Millenniumbcp - A injustiça sobre um funcionário do Banco Millenniumbcp - aventuras e desventuras;